domingo, 18 de fevereiro de 2018

Corvos

Papel, plástico, arame

Mensagem

O está nesta caixa? segredos? Solução alquimista? Ela sabe quem é...porém tem medo de abrir o seu coração novamente

Mistérios

Mistério nas gentes, no que são, no que querem, o que fazem? Magia? O que querem?

Contorsimentos

Ela contorce se de antagonismos, quer e não quer, sempre ambígua e incoerente nos seus desejos e indesejos.

Mask

Máscara que sempre vem em nossa defesa, mas define toda uma ancestralidade antropológica, uma necessidade de comunicar, porque mais que esconder é uma forma de comunicação

Não me despertas

Vítima de um feitiço, de uma bruxaria, esta mulher vale se dos poderes mediúnicos e alquímicos que tem e luta contra o feitiço. Na caixinha os pós e manuscritos indicadores da limpeza espiritual.

Filme de terror

Por quem tanto já passou e comeu o pão que amassado pelo diabo. Por detrás dela espreita a mãe das trevas: a grande ratazana que a impede de viver. Que lhe trás todos os pesadelos, os vividos e os ansiados. O karma pesado que sobrecarrega esta mulher, de uma horrível angústia e agonia existencial.

Amizades de café

Nas conversas de café aprofundamos conhecimentos com personagens parecidos virem de outros planetas, abstractos uns, humanos outros, giram à volta de um mundo de mistério, numa viagem de auto descoberta, numa intensa sessão de espiritismo, pois não é isto que vivenciamos ao longo da vida? Desencontros e encontros, com almas assombradas pelo bem e pelo mal

Misteriosa alquimia

Mulher, que de tanto saber e viver torna se médium, mergulhando numa imensa Alquimia com os seus assistentes, os ancestrais corvos.

Damacorvo

A dama dos corvos, cumplicidade alquímica de vidas, experiências e sabedorias. Algo recolhida de um mundo feroz. Algo atrevida porque tem de enfrentar o mundo para ir buscar o que quer.

Figuras alquimicas

No seio do obscurantismo, guardam se segredos bons e maus, histórias com e sem lenda. Vigiados de muitas vidas, trazem a magia do conhecimento de décadas, de séculos. Têm tribos, ou talvez não, numa incessante procura de espíritos por habitar. Porque os espíritos são habitados, por muitas histórias e muitas vidas.

Catch me

O mascarado, oculto alquimista, apanha o corvo, na tentativa de lhe transmitir uma informação, que este levará a outras almas que vivem num templo longínquo...

Guardião

O corvo, guardião da princesa maga. Trás a sua imensa sabedoria inundando esta alma amedrontada, que vai mendigando paz e alegria.

O medo da descoberta

O medo, o medo da vida, o medo da gente filha da puta, o medo que a vida termine assim, repentinamente sem pedir licença. O medo de não conseguir alcançar os sonhos. O medo de se ser quem se é.

Atrevidamente

Um eu ambíguo, que sabe o que quer mas sempre a medo de o revelar. Sempre a medo de agarrar um futuro. Segue atrevida e desafiadora num meio escuro, sem saída, (talvez) para tanta banalidade.

Alquimista

Mistérios, espíritos, assombramentos, que nos invadem, que nos celebram a alma. Os corvos que anunciam o caminho e a resolução do mistério.

Careto II

No turbilhão da magia, este personagem esconde se nos seus pensamentos, nas suas cores, nas suas ânsias e incertezas. Quer explorar algo de novo, mas não sabe como. Está apático aguardando a resposta que alguém ou o seu próprio interior lhe dará.

Careto I

Doce menina que se esconde mas nunca se perde, num corpo de mulher há muito vivida. Menina que vive sempre, para não deixar que esta mulher se afogue nas mágoas. Menina que trás a esperança e inquietude, necessárias para se viver. Menina que resguarda uma tão sofrida e desamparada alma. Menina iluminada por um anjo. Quiçá Peter Pan. Mulher sempre criança, uma deficiente obsoleta numa sociedade cinza de desinteressante que é....Mulher criança que o cosmos adora porque é assim que nos devemos entregar ao cosmos infantilmente, sem reservas e de coração aberto.

Sou tão menina

Mulher criança que nos desafia com o olhar. Lançando nos uma mirada curiosa, algo sensual, mas sempre refugiada na sua meninice, na sua inocência. Algo que ela quer sempre manter. Não quer perder, quer ganhar. Quer lutar por isso. É uma mulher que quer entender o seu lugar no mundo. Para onde quer ir. Sabe que a espera um desafio mas resguarda se sempre na sua meninice.

Consciousness

Consciente do que é e do que quer, finalmente abrindo se à mudança,  caminho que à muito queria percorrer, consciente para onde vai encarando com maior clarividência o caminho que vai percorrer. A estética está intimamente ligada à expressão da personagem, com um olhar vago, mas algo concentrado em si mesmo. Focado algures, perdido, mas encontrado no seu subconsciente.

Conversas de café

4 mulheres conversam num café, ou será a mesma? Espelhando se em várias soluções, conversas? O que conspiram? Em quê? Do que falam?

Tell me a story

Um mundo de secretismo, de mensagens que não queremos que o mundo exterior saiba. A mulher observa a sua identidade ao espelho. Sabe muito bem o que quer e para onde vai. Tem um guardião felino. Tem um corvo que lhe vem revelar um segredo ou uma história.

Lonelyness

O desespero, a depressão, a angústia de um ser que luta sofregamente para sobreviver. A cruz carregada de uma sôfrega existência,  abismo sem saída, mas por outro lado o saber se que pode sair. Está sozinha. Só depende dela.             Com esta obra, não só despe lotou a catarse de uma espiritualidade e alma brutalmente sofridas, mas todo um estilo, química e alta eficácia expressionista, revelando um estilo carismático, fortemente estético e poético.

Les demoiselles qui vont

As mulheres que vão e regressam, ou talvez não. Amarguradas por um caminho que percorreram, ou não. Na ânsia de querer renascer e deixar para trás tudo o que sofreram, olhando para os filmes da sua vida, tentando enveredar por uma saída, algo que ainda nao vêm, mas querem. Espreitam nos, dialogam connosco, querem comunicar algo que estão a sofrer. Algo que se querem libertar. Estão ainda presas a uma condição de vida.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Nightmares are sleeping

Os pesadelos dormem, mas esvoaçantes na alma. Uma antiga alma perturbada por muitas vidas, muitas experiências. Aqui a personagem principal é embalada pelo sono, sua terapia da paz, que a vem brindar com o sossego e conforto que ela tantas vezes não tem. Pesadelos do medo que a assaltam constantemente. Pesadelos de experiências traumaticas.